Quando começamos a namorar é tudo perfeito: a pessoa é perfeita, o beijo é perfeito, o sorriso é perfeito, os dias são perfeitos, cada momento ao lado dele/dela é o fiel exemplo da perfeição, até vir a primeira briga. Depois da briga vêm as pazes, que faz com que tudo volte a ser perfeito. Mas com o tempo e a rotina, as coisas vão esfriando e os defeitos do que, até então, era perfeito vão se tornando cada vez mais gritantes. Com isso, as brigas se tornam mais e mais frequentes e você se pega desejando um tempo sozinho(a) até que o seu desejo se realiza e você fica só. É quando vem a sensação que a perfeição deu o ar da graça novamente. Você pode sair com seus/suas amig@s a hora que quiser, e acha isso o máximo; pode ficar em casa ou ir à uma boate sem ter que dar satisfação a ninguém, e, para você, isso parece o paraíso, mas como nem tudo são flores, o estado de suposta perfeição começa a mostrar os seus defeitos. Cada vez que você sai de casa pra uma baladinha, conhece alguém legal, troca umas idéias e uns beijinhos e volta pra casa sentido que aquele vazio só fez aumentar, a preguiça de sair da próxima vez só faz crescer, crescer, crescer, até que você se vê ficando cada vez mais em casa, desejando um "cobertor de orelha fixo" que, com certeza, não vai chegar batendo na sua porta como você espera. E, por mais que você preencha seu tempo com mil coisas, aquele espaço vazio vai dar sempre o ar da graça quando você se deita e, mesmo acompanhada de vários livros de renomados autores, percebe que falta alguém ali ao lado para reclamar da luz do abajur.
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Um comentário:
Adorei esse texto da Triste Constatação!
E como aumenta essa preguiça de sair...e sempre caimos no clichÊ:"quero um cobertor de orelha fixo"
Não gostei dessa história de ter de digitar códigos p comentar no blog não...¬¬
Line
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