"Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta."
Arnaldo Jabor
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quinta-feira, 7 de maio de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
Do Amor
(Paulinho Moska)
Não falo do amor romântico,
aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão,
paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser
definida,
explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto,
formatado, inteiro, antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim,
que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser
construído,
inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade
infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do
amor não nos domine?
Minha resposta?
O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
o amor será sempre o desconhecido,
a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma
nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em
mutação.
O amor quer ser interferido,
quer ser violado,
quer ser transformado a cada instante.
A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e
profundos,
e nós preferimos o leito de um rio,
com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor não podemos
castrá-lo.
O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha e
nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
o amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o
alimento preferido do amor,
se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu
abismo,
me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a Vida é feita.
Ou melhor, só se Vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.
aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão,
paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser
definida,
explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto,
formatado, inteiro, antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim,
que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser
construído,
inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade
infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do
amor não nos domine?
Minha resposta?
O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
o amor será sempre o desconhecido,
a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma
nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em
mutação.
O amor quer ser interferido,
quer ser violado,
quer ser transformado a cada instante.
A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e
profundos,
e nós preferimos o leito de um rio,
com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor não podemos
castrá-lo.
O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha e
nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
o amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o
alimento preferido do amor,
se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu
abismo,
me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a Vida é feita.
Ou melhor, só se Vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Teoria x Prática
Costumo ter algumas idéias de comportamentos que acho adequados em determinadas situações, mesmo sem ter real noção da minha reação emocional. Cedo ou tarde a vida se encarrega de me colocar a prova e checar se consigo ter esse autocontrole que julgo ser capaz.
Diariamente, ou quase isso, passo por provações que me fazem pensar se realmente vale a pena, ou não, estar pré-programada pro Novo.
Diariamente, ou quase isso, passo por provações que me fazem pensar se realmente vale a pena, ou não, estar pré-programada pro Novo.
Ainda não achei uma resposta pra isso, mas sempre que deixo a emoção passar por cima da razão, bate um arrependimento besta que tem me levado a pensar se essa fachada de "racional" não é apenas uma fuga pra viver no mundo das suposições ao invés de encarar o que é real e concreto, e, assim, não ferir esse orgulho que engole tantas possibilidades sem que eu me dê conta.
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